Psicoterapia para crianças e adolescentes

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A psicanálise de crianças e adolescentes é tida como lócus privilegiado da descoberta, pois a partir da obras de Freud, muitos autores, dentre eles pediatras, psiquiatras e psicanalistas, deram origem ao desenvolvimento da compreensão da relação dos pais com o infante.  Essa relação entre os integrantes da família e suas vicissitudes,  influenciam o processo de constituição  do sujeito e suas problemáticas. 

Quando devo levar meu filho/minha  filha ao psicólogo?

Há inúmeros motivos que podem levar pais e responsáveis a procurar um profissional da psicologia, mas geralmente estão relacionados às dificuldades emocionais, sociais e de aprendizagem, dentre elas:

-Sintomas de ansiedade;

-Dificuldade em interagir;

-Agitação motora em excesso;

-Timidez excessiva;

-Dificuldades/transtornos de aprendizagem;

-Agressividade;

-Medos ou fobias;

-Uso excessivo de eletrônicos;

-Dificuldades para  lidar com regras e frustrações;

-Encoprese e/ou enurese, etc.

Por onde começar, o lugar dos pais e a eficácia do tratamento:

O início do processo acontece com uma ou mais sessões com os responsáveis pela criança ou adolescente, momento este que o terapeuta poderá ouvir as angústias dos mesmos e fazer uma anamnese para compreender a demanda, a sintomatologia da criança e o que levou os pais a buscar  ajuda  profissional. Antonino Ferro, psicanalista italiano,  enfatiza a importância  de um encontro preliminar com os pais, o qual pode ser revivido em outros momentos, visando proporcionar um espaço de escuta que favorece a compreensão da relação  entre a criança  e a cultura familiar.

Depois desse primeiro momento, que também chamamos de  entrevistas preliminares, é acordado com os pais que levem a criança ou o adolescente uma vez por semana. Vale ressaltar, que para que o processo aconteça, a periodicidade das sessões uma vez por semana, é inegociável. Podendo também, a depender do caso, que haja mais de uma sessão por semana.

Comumente, é possível que haja outras sessões com os responsáveis durante o processo,   caso o interesse e a necessidade venha do terapeuta ou dos mesmos. Sendo assim, é marcado um outro dia e horário, diferente do horário específico do paciente. O trabalho com os pais pode ter ainda a  função  de auxiliá-los no processo de luto da criança idealizada, para poder viabilizar a vinculação com o filho real.

O sucesso do tratamento vai depender de uma série de fatores, entre eles, a permanência  da criança e do adolescente até o momento que haja o alcance dos objetivos, com o consentimento mútuo da família e do terapeuta. Não é incomum a interrupção prematura  do tratamento, o que pode acarretar desvantagens tanto para o sujeito e sua família como para o terapeuta. É possível, no decorrer do processo terapêutico, uma melhora sintomática a curto prazo, mas isso, na maioria das vezes, não quer dizer que o tratamento esteja  completo, pelo contrário, acontece que possivelmente o  “sintoma”, forma pela qual a criança mostra suas dificuldades, deu uma trégua, o que significa que a criança sente que está sendo cuidada.

Quais as  técnicas utilizadas?

A psicoterapia infantil é baseada na ludoterapia, podendo fazer parte os contos infantis, estórias temáticas, dramatizações, desenhos, pintura, jogos, o brincar livre, entre outras.

Na psicoterapia com o adolescente pode ser utilizado o desenho, baralhos temáticos, jogos, dramatizações, entre outras.

Quanto tempo dura a sessão?

Cada sessão  tem a duração de 45 minutos

Clique aqui e agende agora mesmo a sua sessão!

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